Em suas 6 canções, o EP alterna passagens calmas e guitarras dissonantes ultra-distorcidas, trechos sussurrados e acústicos seguidos de levadas mais rápidas e diretas. No geral, o tom do disco é cru, com poucas intervenções de pós-produção. A intenção foi fazer com que o ouvinte, ao fechar os olhos, consiga imaginar uma banda de verdade tocando em sua frente, com toda a pressão sonora e (por que não?) fragilidade que essa experiência pode proporcionar. As letras, sempre em português, viajam pelo mundo da recém chegada vida adulta, o limbo da nossa existência (pelo menos aqui na Terra, vai saber…). Alguns arranjos são reforçados por sintetizadores e instrumentos musicais menos comuns em uma banda de rock, como a escaleta e o glockenspiel.
Para a promoção do álbum, a Mundo Alto se apresentou em algumas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro e Santa Catarina, além de produzir um videoclipe para a música “Fase Feita” e lyric videos para as músicas “E se não for, o que será?” e “O de sempre, por favor” – este último, um presente do amigo Paulo Chuim. Embora a própria banda se auto intitule como "Rock não muito acelerado", é possível encaixar seu som numa linha mais indie, alternativa, com vocais leves acompanhados de backings harmoniosos.
Enfim, só conferindo o som para tirar as conclusões!
Confira abaixo links da banda e músicas para introdução ao som:

